--> Me, myself and I...: ...Procuro-me...

segunda-feira, novembro 21, 2005

...Procuro-me...

Procuro-me. Sei que ando perdida algures num sítio onde me fui procurar e acabei por me perder a dobrar. Perdi a paixão, perdi o amor... perdi o meu olhar e perdi-me a mim, integralmente.
Sinto os lábios a esfriar, sinto os ossos a fraquejar e a alma a derramar-se na calçada fria enquanto caminho sem destino. Sinto tudo e não sinto nada. Sou um vazio interminável cheio de nadas...
Sou um corpo, uma respiração... e sou um olhar vidrado. Sou a falta de um abraço, sou lágrimas secas e estáticas... e não sou nada. Não sou aquilo que sou, mas sim aquilo que me tornei. Não sou grito, não sou melodia, não sou dor nem prazer: eu não sou ninguém.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Acabamos por nos perder, de uma forma ou de outra, com menos ou mais intensidade, esvoaçamos com a velocidade da vida e a impureza do tempo.
Receamos dar um passo, aconchegamo-nos no vazio e permanecemos intaveis sabendo que nao estamos seguros.
Procura a tua luz e mergulha com vontade, foca-te e realiza-te.
Sorri quando olhares o espelho e vê a imensidão de coisas que dele emanam, mas atençao, tu tens de as querer ver...depende de ti.

2:37 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Está muito forte... é pena, mas é verdade como na adolcência nos perdemos tão facilmente se não nos encontrar-mos. Tudo é tão simples e tão complicado, tão depressa vem a gloria, tão depressa vem o pecado...É agora que tudo tem mais significado, não te percas no teu intimo explora as tuas capacidades a cada centimetro!

10:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Procuras-te. Sabes que andas perdida, algures num lugar recôndito onde outrora te procuraste e te perdeste de novo. Como é possível perderes-te duas vezes sem encontrares sequer um bocadinho de ti? Perdeste tudo... perdeste mesmo o amor e a força que tinhas dentro de ti.
Mas sentes-te. Pelo menos sentes-te. Sentes os lábios, sentes os ossos, sentes a alma, sentes os teus passos. Não digas que não sentes nada. Às vezes sentes mesmo o amor, quando te abraço. És aquilo que és. E és alguém. Não és dor nem prazer, apenas sentes, sentes tudo, a dor, o prazer, os ossos, os olhos, os ombros, os braços, os lábios, a respiração, o coração. Tudo o que gira à tua volta tu sentes e sentes-te a ti também, porque giras, invariavelmente, à volta de ti própria. E às vezes até sentes o amor... quando te abraço.

3:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

amei mesmo.....serio tá lindo!!!! adoro a tua maneira d escrever..um pouco parecida ca mha. pa combinar a imagem tá perfeita!!! magnifico, sp akele toque de tristeza presente...

4:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pra ninguem tás mt bem conservada :))
do amoriii da tua vida***

3:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Adorei! A sério, adorei!

7:49 da tarde  
Blogger Francesca said...

Gostei :)

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6:13 da tarde  

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